quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Reflexões de uma micro empresária

Hoje em dia em Portugal, nada se faz de relevante sem apoio comunitário. Seja de carácter público ou privado.
Há duas semanas fiz uma pequena candidatura (ou pequeno projecto) ao núcleo empresarial da região norte alentejana. Entreguei dentro do prazo o formulário pedido.
Hoje tive um pedido de parceria para um segunda candidatura no mesmo âmbito. Pareceu-me vantajoso e enviei os dados pedidos ao parceiro, mas estranhei o timming. Fui à página respectiva e reparei que o prazo tinha sido alargado até Janeiro.
Também no âmbito do sistema de incentivos do qual a Estalagem de Marvão foi beneficiária, e do qual me mandam newsletters regulares, reparei que prolongaram o prazo de execução dos projectos.
E atenção, muita vezes os atrasos nem são devidos aos promotores dos projectos, mas sim às instituições que os coordenam!!!
É ou não tão português, alargar os prazos de candidatura ou execução de tudo e mais alguma coisa?
É ou não tão português deixar tudo para a última à espera que depois se dê um jeitinho?
Atenção que para quem cumpre, não vem daí grande prejuízo, mal feito fora. Mas parece-me a mim, que este modo de operar tão português, acaba sempre por premiar quem se atrasa, e nunca quem cumpre. O que está errado.
Mas lá está, há um mundo de diferença entre quem faz tudo para ser pontual e quem nunca consegue chegar a horas, não é?

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